terça-feira, 1 de junho de 2010

Amamos mais, ao futebol ou nossa fé?

Acabamos de presenciar a conquista da Copa do mundo de futebol, e fiquei impressionada, como o amor, o interesse, a dedicação ao futebol. É passado de pai para filho, como se fosse uma herança de família, uma identidade, uma referência, um comportamento aprendido e estimulado, digno de ser seguido.
Por coincidência, nesta mesma época, uma revista de circulação nacional, traz um artigo sobre os evangélicos no Brasil, é lá estamos nós, os Batistas, terceiros em data de fundação (1889) e, infelizmente, não tão bem colocados em outros requisitos nem proporcional ao tempo de fundação, como crescimento, influência, aceitação,... Comparando as duas informações, uma dúvida paira e o questionamento é simples: Amamos mais, ao futebol ou nossa fé? Sem dúvida, amamos mais nossa fé! Respondem os mais apressados, mas será mesmo? Pensemos em alguns comportamentos manifestados...
No futebol, vestimos a camisa, compramos bandeira, faixa e adesivos, vamos ao estádio, gritamos aos quatros ventos, rimos e choramos, vibramos com cada conquista e derrota;Não se conhece um ex-palmeirense, ex-vascaino, ex-santista,... com orgulho ensinamos o hino, as vitórias e feitos grandiosos do time de nossa predileção, como também, a desprezarem os adversários, arquiinimigos e desafetos históricos do “nosso” time;
Portanto, o que temos ensinados ás nossas crianças, pois, as teorias da personalidade variam muito quanto à relativa importância que atribuem às experiências iniciais, porém, em nenhum momento se desconsidera o processo de continuidade do desenvolvimento, onde a estrutura é conseqüência natural das experiências de infância. Que iremos ser daqui a 50 anos, se hoje não ensinamos nossas crianças, nossos filhos, a amarem nossa fé, respeitarem nossos princípios, valorizarem nossas atitudes e comportamentos?
Não estou a pregar um tradicionalismo radical, apegado à forma ou ao ritual, mas sim, uma manifestação coerente e sincera do que cremos e vivemos. A Bíblia nos diz que instruindo, orientando, ensinando o menino nos caminhos e nos preceitos do Senhor, até “quando envelhecer não se desviará dele”. Que possamos de igual forma, valorizar nossa denominação, nossas igrejas, nossos líderes e nossa liberdade e forma de cultuar. Que o Senhor nos ajude!
Artigo publicado mo jornal Batista da CBSM- Abril/2004

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